ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

FALECIMENTO DA TIA ENY DOS REIS BITTENCOURT

Queridos primos
Lamentamos o falecimento da tia Eny.
Desde crianças ela esteve presente em nossas vidas.
Na adolescência, eu gostava muito de conversar com ela. Como professora e educadora, parecia ter uma certa curiosidade sobre os nossos pensamentos.  Perguntava o que achávamos desse ou daquele assunto, sempre os mais variados.
Mãe exemplar, não hesitou em deixar o magistério, para se dedicar de corpo e alma à educação dos filhos.
Eu, que detestava fígado e sopa, nessas horas dava graças por não ser seu filho. Ficava só vendo e imaginando o sofrimento de vocês, mas ao mesmo tempo tinha inveja dos dentes perfeitos, imaculados, sem uma só cárie.  
Quando os filhos ficaram maiores, tia Eny estudou história das artes e começou a ensinar.
Amava as viagens e se preparava minuciosamente, estudando em profundidade a história e os detalhes de obras e monumentos que iria visitar. Penso que ela se transportava no tempo para melhor viver a época, compreender o espírito dos artistas no momento da criação. Suas opiniões eram abalizadas, sábias e muito importantes.
Muitas saudades nos vêm daqueles tempos, do tio Hertz, dos almoços dominicais na casa do vô, das nossas correrias pelo quintal.
Não são apenas lembranças, são a nossa essência, a nossa alma, a nossa história.
Beijos
Alberto

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

CONSTRUTOR DA PAZ

Tenho a honra de convidá-los para a festa de confraternização do GERE-2011 e posse do presidente reeleito para 2012, Braga Sá, na qual receberei o título de CONSTRUTOR DA PAZ, juntamente com nove outras personalidades. Na ocasião tomará posse o presidente de honra, o companheiro Girley Brasileiro, além da  diretoria executiva da entidade.
A solenidade se dará às 20h00 da quarta-feira, dia 07 de dezembro, no restaurante Boi Preto, ao preço por adesão de R$ 60,00, conforme consta do convite abaixo.

Na oportunidade, dedicarei o título a todos os que militam por um mundo melhor, com mais boa vontade, paz e justiça social, especialmente aos companheiros do Rotary.

Conto com o expressivo comparecimento dos amigos e companheiros.
 Obrigado e abraços


        







domingo, 20 de novembro de 2011

HISTÓRICO DAS CONTRIBUIÇÕES DO DISTRITO 4500 PARA O FUNDO ANUAL DE PROGRAMAS DA FR NO PLANO REAL


ANO ROTÁRIO   CONTRIB P FAP   APÓS 3 ANOS     F D U C    %


1995-96                79.100                  1998-99               47.460         60
1996-97                76.040                  1999-00               45.624         60
1997-98                66.841                  2000-01               40.104         60
1998-99                17.007                  2001-02               10.204         60
1999-00                07.625                  2002-03               04.575         60
2000-01                48.463                  2003-04               29.078         60
2001-02                30.961                  2004-05               18.576         60
2002-03                16.960                  2005-06               10.576         60
2003-04                21.686                  2006-07               10.843         50
2004-05                34.170                  2007-08               17.085         50
2005-06                32.886                  2008-09               16.443         50
2006-07                69.818                  2009-10               34.909         50
2007-08                57.385                  2010-11               28.692         50
2008-09                27.972                  2011-12               13.986         50
2009-10                69.771                  2012-13               34.885         50
2010-11                69.560                  2013-14               34.780         50


OBSERVAÇÕES:



• Nesta Tabela os centavos foram desprezados. Nos valores acima, não estão incluídas as contribuições para a Campanha Polio Plus, Fundo Permanente, Doações dos cubes vinculadas a projetos, nem para diferentes fins como catástrofes e outros.

• As doações dependem muito da cotação do dólar rotário. Por exemplo, em 1999-00, houve uma maxi desvalorização do real, quando o câmbio passou da relação de 1:1 para 1:2, o que explica o baixo valor da contribuição daquele ano.

• A partir de 2010-09, com o advento do PLANO VISÃO DO FUTURO, 50% do FDUC daquele ano passou a ser destinado aos SUBÍDIOS DISTRITAIS , o que reduziu a quantia destinada aos projetos de SUBSÍDIOS GLOBAIS.

• No atual ano rotário, 2011-12, o governador dispõe para os SUBSÍDIOS GLOBAIS de 50% do FDUC deste ano, ou seja, US$ 6.993, acrescidos de cerca de US$ 34.000, que sobraram do ano anterior, totalizando aprox. US$ 41.000. Se não houver projeto, esses recursos se somarão ao FDUC do ano 2012-13

CONCLUSÃO:

• Se o Distrito 4500 não aumentar as contribuições para o FUNDO ANUAL DE PROGRAMAS, os recursos do FDUC para os Subsídios Globais serão muito escassos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

OS PONTOS CRÍTICOS DO ROTARY



OS PONTOS CRÍTICOS DO ROTARY

Alberto Bittencourt
(Trecho de palestra e debate sobre o CENTRO DE ESTUDOS ROTÁRIO, apresentado na REPRESE dos clubes do Grande Recife, em 25 de outubro de 2011)








Companheiros.

Sinto que o Rotary de hoje possui quatro grandes pontos críticos. 

São eles os pontos que mais têm atraído as atenções, mais têm sido abordados e enfatizados pelos dirigentes rotários de todos os níveis. É onde o Rotary mais tem concentrando as suas ações. É com esses pontos críticos que o Rotary vem se preocupando nos últimos tempos. Eles são constantemente temas de conferências distritais, seminários, fóruns. 

Por que são pontos críticos? Porque mesmo com todo o esforço despendido, com todos os programas e recursos empregados, não se consegue eliminá-los, resolvê-los, nem mesmo abrandá-los. 

Eles são críticos, porque apesar de tudo o que se fez e se faz, eles continuam desafiadores, intangíveis. Na minha opinião, o Rotary de hoje depende da resolução desses quatro pontos críticos. 

Somente a você, rotariano e a ninguém mais, cabe a missão de levantar e identificar esses pontos críticos do Rotary, para estudá-los, compreendê-los e, finalmente, agir, no sentido de eliminá-los, para que o Rotary volte a crescer, livre, pujante, dinâmico, realizador, eficiente e eficaz.

São eles:

Primeiro Ponto Crítico:
Imagem Pública
(Transparência, visibilidade)

A Imagem Pública do Rotary precisa de brilho. Precisamos fazer com que as luzes da ribalta focalizem mais o Rotary, 

Um ponto crítico é, sem dúvida, a sua imagem pública. Apesar de toda uma mudança de concepção, na prática o esforço despendido não tem surtido o efeito esperado. O Rotary precisa aparecer mais. 

O que percebemos é que o Rotary tem uma visibilidade muito limitada aí fora. Tudo o que fazemos hoje em nossos clubes, todo o trabalho dos rotarianos, seja nas creches, nos centros de apoio a deficientes, nas comunidades, tem tido uma repercussão muito restrita, muito limitada, entre o público que nos observa. 

De maneira geral, os rotarianos se omitem na divulgação dos feitos de seus clubes. Eles não repassam à mídia qualquer tipo de matéria. Bastaria uma pequena lauda com fotos, em linguagem bem atrativa, com a descrição dos trabalhos e do envolvimento do Clube. 

Precisamos criar mecanismos em nossos clubes, envolvendo os associados neste trabalho importantíssimo para a transparência do Rotary, principalmente, porque esta é a melhor forma de atrair futuros companheiros para engrossar nossas fileiras. 

Nossos clubes falham neste quesito, apesar da prioridade que o Rotary vem dando à Imagem Pública, transformando-a em uma das mais importantes ênfases presidenciais de RI nos últimos anos. 

Segundo Ponto Crítico:
Inovação
(Mudança, flexibilidade)

James Hunt, autor do livro "O Monge e o Executivo" disse: "O cúmulo da insanidade é tentar obter resultados diferentes e continuar fazendo a mesma coisa, do mesmo jeito, sempre".

O segundo ponto crítico do Rotary, a meu ver, é a inovação, que hoje também é uma das ênfases presidenciais em 2011-2012, trazida pelo Presidente Kalyan Banerjee.

Inovação se consegue levando para nossos clubes a mudança de paradigmas e a quebra da rotina massacrante.

O Rotary nunca mudou tanto quanto nesses últimos quinze anos. Ele fez uma verdadeira revolução, em se tratando de inovação. 

Começou antes do ano 2000, criando o PLD (Plano de Liderança Distrital), o PLC (Plano de Liderança de Clube), e o Planejamento Estratégico. Somente estes três itens representaram uma enorme transformação em Rotary. Foram mecanismos muito úteis para barrar o marasmo e a acomodação que tomava conta dos clubes, que impedia o seu desenvolvimento. Seus resultados ainda não foram sentidos inteiramente, mas o principal benefício foram a sustentabilidade e a continuidade das ações, das metas e objetivos, que passaram a ser de curto, médio e longo prazo. 

Na Fundação Rotária, o Plano Visão de Futuro também representa uma tremenda transformação em seus programas, métodos e ações. 

O PLD, por si só, representou uma profunda mudança na estrutura dos distritos rotários, com a criação e estruturação das funções do Instrutor Distrital, dos Governadores Assistentes, dando uma ênfase especial aos Treinamentos, como PETS, GATS, Equipe Distrital, além dos Seminários de Capacitação, da Fundação Rotária, Imagem Pública e Desenvolvimento do Rotary.

Ainda há muito a melhorar como, por exemplo, a pouca profundidade na abordagem dos assuntos, devido à exiguidade do tempo disponível, pois os seminários são feitos concomitantemente no espaço de uma manhã. Apesar da repetição em várias cidades do Distrito, falta avaliar e divulgar os resultados desses treinamentos. Qual foi efetivamente o alcance das informações recebidas, que mudanças acarretaram e qual foi o resultado das ações daí advindas? 

Treinamento e capacitação são hoje fatores determinantes de sucesso.

O próprio PLC já sofreu mudanças em 2010, com a criação da Quinta Avenida de Serviços, dedicada às Novas Gerações, (Juventude), de suma importância para o futuro do Rotary. 

No Distrito 4.500, o meu clube, o RC do Recife-Boa Viagem fez parte de um Programa Piloto de Rotary chamado Inovação e Flexibilidade. Foram apenas duzentos clubes no mundo inteiro e somente dois no Brasil. O que um clube de Rotary pode fazer dentro deste programa Inovação e Flexibilidade? Ele pode virar pelo avesso coisas que sempre foram sagradas em Rotary, como o Estatuto do Clube, antes só alterado mediante proposta aprovada no Conselho de Legislação. Como clube piloto deste programa, o RC Recife-Boa Viagem poderia tentar novas experiências, buscar novos paradigmas, novas formas de se reunir e de agir, desde que, claro, fazendo os devidos relatórios. Infelizmente, a maioria de nossos companheiros detesta inovar, inventar qualquer coisa diferente, que os tire da zona de conforto, que os desafie e o programa não trouxe resultados que pudessem ser avaliados. 

Então, companheiros, uma das preocupações de RI é justamente a mudança para acompanhar as transformações da vida moderna.

Quando falamos em mudanças, nos referimos a transformações, não apenas a melhorias. A melhoria é como tornar um gato magro num gato gordo e bonito, mas ele continuará sendo sempre um gato. A transformação significa tornar o gato magro em um tigre, o que é radicalmente diferente. Essas transformações ainda precisam atingir a todos os clubes, com todos os associados trabalhando em conjunto, cada qual em sua comissão, fazendo com que as metas e objetivos sejam realmente alcançados e avaliados.

Terceiro Ponto Crítico:
Liderança
(Integração, participação)

O terceiro ponto crítico que eu vejo em Rotary é a formação de novos líderes. Nunca os clubes de Rotary foram tão carentes de lideranças. 

Se olharmos para nossos líderes, eles são, desde muito, aqueles de sempre, os mesmos. 

Nossos clubes precisam de líderes para mobilizar o quadro associativo. São esses líderes que integram os rotarianos dentro do clube, que fazem uns interagirem com os outros, que fazem com que todos participem e se envolvam nos programas, do clube e do Rotary. 

Assim, o Rotary depende dos líderes, precisa de lideres, são os líderes os responsáveis pelo dinamismo, pela pujança do clube e do Quadro Associativo.

Onde estão os novos líderes dos clubes? Eles deveriam estar presentes e alertas, incentivando e levando os companheiros para o caminho proposto pelo PLC, para que o clube cresça e alcance suas metas. 

Onde estão os novos líderes? Eles estão fazendo muita, muita falta mesmo, nos clubes, nos Distritos e até em Rotary International. 

Ouvi alguém dizer: mas são os próprios líderes que impedem o surgimento de novos, para não perder espaço. Não acredito, respondi. A verdadeira liderança é aquela que forma novos líderes para abraçar e seguir seus ideais. É assim no Rotary.

A formação de novos líderes começa em nossos clubes, com a convocação de companheiros para trabalhos e apresentações, para palestras e exposições. O que muito ajuda na preparação e divulgação destas novas lideranças são as reuniões conjuntas de dois ou mais clubes, os interclubes temáticos e o intercâmbio de rotarianos em reuniões plenárias e palestras em outros clubes.

Quarto Ponto Crítico:
Seriedade
(Comprometimento, ética)

E o último ponto crítico, na minha ótica, chama-se Seriedade. 

Quando eu digo seriedade, eu falo em Comprometimento e Ética, e quando falo em Ética, falo em Prova Quádrupla. 

Não é a totalidade, graças a Deus, mas podemos ter a certeza que para grande parte dos rotarianos, falta seriedade no compromisso rotário.

O que é seriedade? Seriedade é não ficar acomodado, não empurrar com a barriga as obrigações para com o grupo, nem os compromissos que, como rotariano assumiu. Hoje em dia é o que você vê a maioria dos associados fazer. ]

Quem não tem seriedade, quem não vê o Rotary com seriedade, não comparece às reuniões, não assume funções e quando as tem, não se empenha no trabalho, não faz jus ao distintivo, nem ao título de rotariano.

Conclusão

Esses Quatro Pontos Críticos aparecem nitidamente quando se faz uma análise a partir dos problemas que nossos clubes enfrentam. Eles precisam vencer e superar estes Quatro Pontos Críticos, para que nossa associação volte a crescer numericamente e possa produzir ações cada vez mais importantes para a humanidade.

Acredito que os CENTROS DE ESTUDOS ROTÁRIOS dos Distritos possam dar uma efetiva colaboração nesse sentido.

Precisamos fazer alguma coisa, começando dentro de nossa casa, para que, depois, fortalecidos e unidos como um FEIXE DE VARAS, possamos defender um BRASIL cada vez melhor, alegre e feliz.


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domingo, 30 de outubro de 2011

PROJETO HEMOPE - SUBSÍDIO GOLBAL DA FR



PROJETO HEMOPE

Alberto Bittencourt



A Fundação Rotáriadepositou nos últimos dias do mês de setembro passado, a quantia de R$ 160.000,00em conta específica do RC Recife-Boa Viagem, para o projeto de Subsídio Globalnúmero # GG 25.434, em benefício do HEMOPE. 

O HEMOPE é uma fundação do estado de Pernambuco, atuando nas áreas de Hematologia, Hemoterapia, produção de hemoderivados, ensino e pesquisa. Maiores informações podem ser obtidas no site abaixo:

http://portal.saude.pe.gov.br/institucional/rede-estadual-de-saude/hemope/  

Essa verba, correspondentena ocasião a US$ 100.000,00, tem por objetivo possibilitar a realização pelo HEMOPE, de coletas externas de sangue, nas comunidades mais pobres, evitando assim que os doadores tenham que se deslocar ao centro do Recife, o que implica em gastos de dinheiro e de tempo. Além disso, as instalações físicas do HEMOPE no Recife, são limitadas para receberum número maior de doadores. 

De acordo com o dr. Divaldo Sampaio, presidente do HEMOPE, o projeto vai possibilitar um aumento decerca de 20% na capacidade de coleta de sangue. O Centro, sempre carente dedoadores, supre os inúmeros hospitais das redes pública e particular do estadode Pernambuco. 

O projeto consiste na doação de um micro-ônibus de 16 lugares, marca FIAT, modelo DUCATO, no valor aproximado de R$ 90.000,00. Prevê ainda a doação de 12 conjuntos de cadeiras de campanha para a coleta externa, 12 conjuntos de caixas térmicas para acondicionamento e transporte do sangue e uma verba para treinamento de equipes e conscientização dos doadores. 

Os produtos já foram encomendados, tendo sido agendado o dia 25 de novembro do corrente ano para acerimônia de entrega, data que coincide com o aniversário da entidade. Ficou marcada também o dia de 23 de novembro, quarta feira, para, na plenária do RCRecife – Largo da Paz, em reunião conjunta de todos os Rotary Clubs parceiros doprojeto, prestarmos homenagem à diretoria do HEMOPE e a outros colaboradores.

O projeto é um Subsídio Global do Plano Visão do Futuro da Fundação Rotária, patrocinado por quatro Rotary Clubs locais: os RCs do Recife – Boa Viagem, Largo da Paz, Casa Amarela e Derby. O Rotary Club parceiro do exterior é o RC Leça do Balio, do Distrito1970, Portugal, que também é distrito piloto do Plano Visão do Futuro.

A participação financeirados clubes, de cerca de US$ 32.000,00, foi ajudada pela colaboração das empresas privadas CELPE e BRADESCO, no valor de R$ 20.000,00 cada. Esses recursos foram fruto do trabalho e dedicação de rotarianos, em especial, a companheira Roberta Melo, do RC Recife-Largo da Paz, secretária da presidência da CELPE e JoséValdemar Pereira, do RC Recife-Derby, que trabalhou mais de 30 anos como gerente do BRADESCO. 

O RC Recife-Boa Viagem tem a agradecer a participação da companheira Gracinha Silvestre, que doou a importância correspondente a US$ 2.000,00. 

Agradecemos à governadora 2010/11, do D4500,Tereza Neuma, que aportou do FDUC a quantia de US$12.499,00, bem como aos governadores Álvaro Gomes e Diamantino Gomes, do Distrito 1970 e ao RC Leça do Balio, que, sendo parceiros internacionais viabilizaram o projeto. Também participou o Distrito 4420, Santos e São Paulo, com a doação de US$10.000,00 de seu FDUC.

A todos, nossos mais sinceros agradecimentos, principalmente a Celma Antonino, do RC Recife-Largo da Paz, idealizadora do projeto, pelo estímulo, dedicação e empenho na superação das dificuldades, como nos momentos em que o site do Plano Visão do Futuro entrou em pane. 

Não poderíamos deixar de agradecer a Maria Emig, Coordenadora do PVF em Evanston e Henrique Vasconcelos, Coordenador Zonal da FR, pela ajuda e apoio.

Muito obrigado.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FRED NOS ENSINOU

FRED NOS ENSINOU

Alberto Bittencourt


Frederico José Vieira de Mello foi um homem simples, amigo, companheiro exemplar, chefe de família dedicado e amoroso, profissional competente, que em vida, soube como ninguém personificar o lema “Dar de Si, Antes de Pensar em Si”.

Fred enfrentou com galhardia, anos e anos, o sofrimento causado pelo mal que lhe afetara rins e coração. Nesse tempo jamais se queixou, jamais se deixou abater, jamais permitiu que a angústia e o desespero, tomassem conta de seu ser. Fred superou um sem número de internações hospitalares com otimismo, de cabeça erguida, olhando para a frente, com fé em Deus e esperança no futuro.

Fred jamais abandonou a luta contra a doença sutil. Ele sempre soube dialogar com as entranhas de seu mal, sabendo que uma melhora ocasional não significava a cura, mas, que na história de nosso corpo, a única coisa definitiva é que nada é definitivo, que podem advir tempestades e calmarias, oscilações para cima e para baixo, conflitos entre desejos e necessidades, entre o possível e o impossível, alternâncias entre a luz e a sombra, adaptações ora efêmeras, ora duráveis, tempos de combate e períodos de paz.

Fred soube nos insuflar a paixão e o gosto de viver, Ele nos mostrou como desenvolver recursos para fazer face à agressão violenta, tão discreta quanto invisível, do tratamento da hemodiálise.
Fred foi buscar a força divina no âmago de seu ser, para nos mobilizar a todos, para fazer crescer a vida que palpita em cada um de nós, levando-nos, com uma vibração especial, ao encontro de nossas riquezas mais profundas. Seu maior legado vem de seu exemplo, de seu testemunho, de seu engajamento, de seu modo de vida.

Na família, era extremamente dedicado e carinhoso com a esposa Núbia, com os filhos João Marcelo e Renata, com os netos, Samuel, Pedro e Artur, a quem muito amava e de quem muito se orgulhava. Ele sempre transmitia a palavra de bondade, de fé e de esperança, de amor ao próximo, sem deixar de ensinar os verdadeiros valores humanos, como a honestidade, a solidariedade, o trabalho.

Em seu escritório de contabilidade, Fred era o profissional querido e respeitado, por clientes e funcionários. Foi o conselheiro-consultor requisitado por pessoas físicas e jurídicas, estudioso e conhecedor profundo que era dos meandros da legislação trabalhista, fiscal, tributária.

No Rotary, Fred agia muito mais pelo exemplo. Com suas atitudes corretas e dignas, indicava o caminho da ética, da retidão, do amor ao próximo, da dedicação a uma causa.
Conheci Fred lá pelo ano de 1985. Foi num encontro de preparação do Intercâmbio Internacional de jovens, do qual minha filha Simone participava. Eu ainda não era rotariano mas, deu para notar aquela figura dinâmica, que se deslocava de um lado para outro, parecendo estar em todos os lugares ao mesmo tempo, ajudando, colaborando, apresentando propostas e soluções, tudo providenciando, a tempo e a hora. Assim era o Fred, assim me acostumei a vê-lo em reuniões rotárias, seminários, assembléias, conferências. Assim me tornei seu admirador e amigo.

Fred costumava se doar inteiramente aos inúmeros governadores dos quais integrava a equipe. Reinaldo e Dulcinéa, José Ubiracy, Aluísio, eu próprio, entre outros. Todos lhe seremos eternamente gratos.
Eu não tenho a menor sombra de dúvida, como lhe disse uma vez, que devo a Fred o sucesso de minha governadoria, no ano do Centenário do Rotary International, 2004-05. Nesse ano, ele colocou várias pontes safenas, em delicada operação cirúrgica. Não obstante, de seu leito convalescente, Fred nunca deixou de despachar comigo as coisas do Rotary e da governadoria.

Nos últimos meses, Fred mergulhou fundo no planejamento da gestão do governador Luis Mário Calheiros, para o ano 2012-2013. Deixou tudo agendado, tudo programado, eventos, datas, visitas, treinamentos, seminários.

Muito obrigado, Fred. Você vai fazer muita falta, mas eu não tenho dúvidas de que seu espírito estará sempre presente, como um anjo protetor que sempre foi, a zelar pelos entes queridos e amigos. Quando a tristeza vier, veremos no firmamento o brilho cintilante da pequena estrela. Será você, Fred Vieira, a nos mostrar o caminho da superação, da verdade e da fé.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O ROTARY DO SEGUNDO SÉCULO

Tendo sido governador do distrito 4500 em 2004-05, ano do centenário do Rotary, um dia postei a fábula de La Fontaine, “O Velho e seus Três Filhos”, referindo-me ao “Feixe de Varas”, que adotei como símbolo de união e companheirismo da família rotária desde a minha presidência no RC Boa Viagem, e na minha governadoria. Inspirado no estribilho do hino do RC Tijuca, de autoria de um rotariano exemplar, já falecido, chamado Celso Macedo, que criou o mote “O Bom prá Valer”, adotei o seguinte mote:

Não pretendemos ser o melhor,
tampouco queremos ser o maior,
mas a Família Rotária, creiam todos,
é forte e unida como um FEIXE DE VARAS.

Quando fui governador do D.4500, o Feixe de Varas tornou-se o símbolo da união e do companheirismo da Família Rotaria, cumprindo a ênfase do presidente do centenário, Glenn Estess, que disse: O Rotary não foi feito para tirar o rotariano do seio de sua família, mas para trazer para dentro do Rotary, o rotariano e toda a sua família.
O Rotary é como uma estrada. A gente vai caminhando e aprendendo. Uma das coisas que me ensinaram, é procurar sempre uma palavra ou um mote que se associe à sua gestão, seja na presidência do clube, de uma comissão ou como governador do distrito. Os grandes palestrantes têm a sua. A palavra chave de Lair Ribeiro é SUCESSO. Ela está presente nos títulos de seus livros, nas suas publicações. A de Roberto Shiniachiki é CAMPEÃO. A de Bernardinho é DISCIPLINA. São palavras ou grupos de palavras que se associam ao autor. Além desse mote do FEIXE DE VARAS, eu busquei, quando fui governador, identificar qual a tendência, ou quais seriam as três palavras que sintetizassem o Rotary do segundo século de existência, ou o Rotary do futuro, do terceiro milênio. Não foi difícil encontrar essas três palavras, pois todo mundo, a toda hora fala nelas. As palavras-chave que eu encontrei e que são também três tarefas do rotariano, são:

VISIBILIDADE, INTEGRAÇÃO E MOBILIZAÇÃO.

Decorridos seis anos de minha governadoria, vejam como essas palavras continuam atuais.

A VISIBILIDADE é expressa na IMAGEM PÚBLICA. Naquela época ainda não se dava a importância de hoje. Estava apenas nascendo a necessidade do Rotary se mostrar, mostrar o que os rotarianos fazem, aparecer na mídia. Tardiamente o Rotary descobriu que quem não mostra o que faz, não fez.
Eu sempre digo aos novos rotarianos, no dia de sua posse que um coisa é certa, que uma coisa vai acontecer em sua vida de rotariano. É que certamente ele será um dia convocado para ser presidente do clube. E, digo-lhe, esteja certo, você não poderá se furtar a essa convocação, pois como voluntário, a única chance de dizer não é quando se é convidado. Depois de aceita a missão, tudo passa a ser uma obrigação. Para ser um presidente de sucesso, procure uma palavra chave que marque a sua passagem pela função, que não seja esquecida quando você deixar a presidência, que todos associem à sua gestão. Você pode copiar, pode usar algo que já tenha sido empregado, pois em Rotary, as boas idéias são para serem copiadas, melhoradas, aplicadas.
Procure aparecer, não por vaidade ou por uma simples questão de aparecer. Lembre-se que antes de ser presidente você é um servidor. Está ali para servir à coletividade que o elegeu. Use o boletim do clube para postar suas idéias, use a tribuna para expor a sua visão do clube, da região que o acolheu, da comunidade. Desenvolva suas qualidades de LIDERANÇA. Com isso você estará se desenvolvendo, crescendo intelectualmente e como pessoa humana.

A segunda palavra, INTEGRAÇAO. Esse é um conceito abrangente. Significa a integração dentro do clube, da família rotária, dos novos e velhos companheiros. Pode ser substituída por outra palavra chave fundamental num clube de voluntários que é: RELACIONAMENTO. Você pode despejar toneladas de informação rotária, mas se não houver relacionamento entre os companheiros, essa informação cairá no vazio, em terreno estéril. As mulheres são muito mais eficazes nesse ponto. Elas sabem como cultivar relacionamentos, como aparar arestas, como fazer novas amizades.
O relacionamento pode nos trazer muitas alegrias, muita felicidade.
Há uma outra palavra que define bem como deve ser o relacionamento. É EMPATIA. Significa “coloque-se no lugar do outro”. Os conflitos sempre existirão. O segredo da empatia é ver a situação do ponto de vista do outro, entender as razões do outro.
A integração significa também o relacionamento fora do clube, com entidades parceiras, com órgãos do governo, com empresas privadas, com outros clubes de Rotary ou de serviço, com a sociedade em geral.

A terceira palavra chave é MOBILIZAÇÃO. É a mais difícil e urgente. Decorre de outra palavra que é a MOTIVAÇÃO. Como motivar os jovens, os companheiros para o serviço voluntário, desinteressado, é a nossa tarefa. Há outra palavra decorrente: COMPAIXÃO, segundo o conceito do budismo tibetano. O novo conceito de COMPAIXÃO significa antes de tudo, AÇÃO. Não é caridade, nem piedade. Não é estática. É dinâmica. Significa dar atenção ao próximo, agir em favor dos mais necessitados.
A palavra MOBILIZAR tem se tornado cada vez mais difícil para nós do Rotary.
O que é a nossa vantagem, é também a nossa dificuldade. Nosso foco é de uma abrangência muito grande. Vai desde a criança, passando pelos deficientes, pelos jovens em situação de risco, pelos idosos, pelos enfermos. Cuidamos do meio ambiente, das escolas, dos hospitais. É muito pulverizado. São mais de 33.000 clubes em 213 países e regiões geográficas. A nossa capilaridade permite atuar nos menores e mais escondidos rincões, nas pequenas comunidades, fazendo lá chegar a ajuda da Fundação Rotária.
Mas nós temos a concorrência de milhares de outras ONGs de atuação mais concentrada, que não têm nem a rigidez nem as formalidades do Rotary, onde, para se tornar um militante, basta preencher um formulário de adesão e sair por aí, levantando a bandeira da instituição. Cito, como exemplo o GREEN PEACE. Foi fundado em 1975 e conta com 2,5 milhões de militantes no mundo. Com freqüência aparece na mídia em sua luta pela preservação do meio ambiente, da flora e da fauna, do clima, contra a poluição dos mares e da atmosfera. No Rotary, somos 1,3 milhões, mas nem todos são militantes. Muitos são simpatizantes.

Mas o Rotary evolui, na sua busca incessante de novos caminhos, de novas maneiras de atuar.
VISIBILIDADE, INTEGRAÇÃO, MOBILIZAÇÃO, - são três palavras, três atitudes. Essas três palavras sintetizam a três tarefas dos rotarianos do segundo século.

sábado, 11 de junho de 2011

DESARMAMENTO




O Brasil, é um dos países em que a violência tem crescido em índices de 5,5 % ao ano. Se esse índice significasse desenvolvimento, estaríamos no patamar das nações mais desenvolvidas do mundo.

Lamentavelmente a nossa imagem não é das melhores. Temos entre 2 a 3% da população mundial e entre 12 e 13% das vítimas mundiais por armas de fogo. São dados da Campanha da Fraternidade de 2005, que não nos deixam mentir.

Triste imagem a do Brasil, campeão de índices de morte por armas de fogo. A cada 13 minutos um nosso irmão está morrendo, vítima de arma de fogo.
Em média, são 50 mil vítimas por ano, a maioria com idade entre 18 e 24. Um verdadeiro genocídio. A população jovem masculina neste país está sendo dizimada, a tal ponto que, segundo o IBGE, mudou o perfil populacional do País, reduzindo o número de homens em relação ao de mulheres. É uma situação similar à de um país em guerra, quando a grande mortalidade de homens jovens altera o equilíbrio numérico entre os sexos. E em conseqüência, os costumes.

Um jovem de 20 e poucos anos que morre vítima de arma de fogo, leva consigo todo um investimento do estado, em educação, em saúde, todo esse dinheiro escoa pelo ralo, nas guerras entre grupos de traficantes, nos embates com a polícia, numa sociedade em que as opções de vida honesta são poucas, onde permeia o desemprego onde a juventude se afunda na miséria, na falta de oportunidades.

Nos últimos 10 anos, 500.000 pessoas foram assassinadas neste país. Quase 10 vezes mais do que em 12 anos de guerra do Vietnan, quando morreram 58.000 soldados norte-americanos. Mata-se mais neste país que nos EUA, que é considerado um país armado. Mata-se mais neste país que na China, com 1,3 bilhões de habitantes. Mata-se mais neste país que na Índia, que tem 1,2 bilhões de habitantes.

Não podemos nos conformar. Não temos o direito de ficar omissos ou indiferentes.
O contrário de paz não é a guerra, o contrário de paz é a omissão e a indiferença.
Martin Luther King, prêmio Nobel da Paz, disse:

"O que me assusta não é o grito dos violentos, mas o silêncio dos homens de bem"

Os homens do bem são tímidos, os homens do mal são ousados. Quatro homens do mal trocam dois olhares e formam uma quadrilha para praticar assaltos. Os homens de bem ficam conjeturando, enrolados em burocracia, fazendo discursos. Citam estatísticas em intermináveis reuniões mas esquecem tudo quando termina o evento. Não nos mobilizamos para a ação, para fazermos o que é preciso para mudar esse quadro de violência. Nós temos que levar adiante tudo o que se apregoa nas plenárias rotárias, em fóruns, seminários, conferências, não podemos ficar só nos palavrórios, nas boas intenções, sem sair da inércia.

Temos que deixar de lado os discursos teóricos e passar da retórica à ação. É preciso fazer alguma coisa, já, aqui e agora. Não podemos nos conformar, não podemos permanecer acomodados, enquanto nossos irmãos estão morrendo lá fora. Temos que mudar esse quadro, deter essa violência crescente que ameaça a todos. Precisamos voltar a olhar para as pessoas nas ruas, para as crianças nos cruzamentos, como seres humanos que são e não como ameaças potenciais.
Como dlsse Martin Luther King:

"Não podemos saciar a sede de justiça no cálice do ódio".

Eu quero fazer um apelo a todos vocês. Vem aí o segundo plebiscito do desarmamento que visa proibir o comércio de armas de fogo no país. Considerando que 57% dos criminosos, autores de assassinatos por arma de fogo nunca tiveram antecedentes criminais (dados da Campanha da Fraternidade), que 57% dos criminosos matam numa discussão de bar, de futebol, em crimes passionais, ou mesmo por descuido ou acidente, o que vemos diariamente nos jornais, se houver o desarmamento da população esses índices cairão para metade. Então nós temos que nos levantar em favor do SIM no referendo.

Existem companheiros, quase 20 milhões de armas de fogo nas mãos da população. A primeira campanha do desarmamento arrecadou 300 mil. Não é nada, e como não existe dinheiro para pagar essas 20 milhões de armas, nós vamos ter que fazer uma campanha, para que haja o desarmamento espontâneo pela própria população, e que o ferro dessas armas seja transformado em matéria prima para fabricação de equipamentos hospitalares, como camas, mesas, utensílios e por que não dizer, na fabricação de distintivos rotários, que são o símbolo da paz?

Vamos nos unir em favor da paz, precisamos nos mobilizar a favor da paz.
Entretanto, não falemos apenas no que se refere aos excluídos, às populações miseráveis, aos marginais. Não nos esqueçamos principalmente do homem que freqüentou escola, que teve instrução, que aprendeu a distinguir entre o bem e o mal, do homem de nível universitário, profissional de carreira, executivo, empresário, juíz, político, banqueiro e todos aqueles que usam colarinho branco, ostentam anel de grau no dedo anular, e que vemos diariamente na televisão responderem por atos lesivos ao bem comum. Talvez sejam eles os maiores culpados pela triste realidade do Brasil de hoje.

Contra esse estado de coisas, se insurge o ROTARY.
É chegada a hora de mostrar a todos que o Rotary é capaz de mudar essa situação.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

TRANSFORME-SE NUM PACIFISTA




TRANSFORME-SE NUM PACIFISTA

Há hoje, no mundo, 14 guerras e conflitosarmados em andamento, que matam centenas de pessoas em diferentes países.

Após um século em que duas guerras mundiais e centenas de outras menores produziram 60 milhões de mortos, deveríamos ser, mais do que nunca, atentos à vida e aos direitos do homem.

Se a paz mundial ainda não chegou, é porque os líderes mundiais ainda não elevaram suas consciências para, em conjunto, numa mútua cooperação, trabalhar pela paz.

O grande objetivo do Rotary é criar a paz,sabendo que ela é possível.

O Rotary trabalha pela paz interior, na razão de ser um instrumento de crescimento e desenvolvimento pessoal, através de seus programas educacionais.

O Rotary trabalha pela paz social, na minoração do sofrimento do próximo, na ajuda a quem precisa, nas famílias, nas comunidades e no mundo, através deseus programas humanitários.

O Rotary trabalha pela paz ambiental, em defesa do meio ambiente, na preservação dos recursos naturais.

Cabe a você, jovem estudante, a você,militante do terceiro setor, a você, membro da sociedade civil organizada, a você profissional, cobrar das instituições e dos governos as ações que se fizerem necessárias para encontrar a paz.

Há cinco maneiras de se transformar numpacifista:

1.Aplique a Prova Quádrupla Rotária.

A maneira mais simples de percorrer oCaminho da Paz é vivenciar e praticar a Prova Quádrupla Rotária, seja notrabalho, na empresa, na família, em sociedade:

“Do que nós pensamos, dizemosou fazemos:

É a verdade?

É justo para todos os interessados?

Criará Boa Vontade e melhores amizades?

Serábenéfico para todos osinteressados?”

2. Seja um ativista social.

É o engajamento político. Participe da política partidária, exerça pressão sobre autoridades, governos, políticos. Participe de manifestações públicas de protesto, campanhas e marchas da Paz. Envie artigos e cartas para jornais, revistas, autoridades. Denuncie os casos de malversação de recursos públicos.

3. Seja um humanitarista.

Trabalhe em apoio às creches e instituições que tiram as crianças da rua, em apoio aos abrigos de idosos, aos centros profissionalizantes, aos centros de deficientes, de recuperação de drogados, aos hospitais, às comunidades carentes. Trabalhe contra a fome, a miséria, o analfabetismo, a ignorância.

4. Realize a transformação pessoal.

Nando Cordel ensinou: “A paz no mundo começa em mim”. A transformação pessoal é adquirir a consciência da paz. É quando você resolve acabar com a guerra pessoa por pessoa.

Deepack Chopra, em seu livro “O Caminho da Paz”, disse; “A tradição religiosa de rezar pela paz começa por acabar com aguerra dentro do coração. Depois, como uma onda de luz, extravasa para a nossa família, para os nossos amigos, para os nossos círculos de relações, alcança os dirigentes de nossa cidade, dos países, do mundo. Se um número suficiente depessoas no mundo se transformarem em pacifistas, teremos uma massa crítica que pode mudar o mundo. A guerra acabaria”.

Foi uma massa crítica de seres humanos que formou as religiões, que aboliu a escravatura do mundo, que acabou com o apartheid e com a discriminação racial.

A eliminação da poliomielite da face daTerra só é possível porque o Rotary formou uma massa crítica que há mais de vinte anos trabalha diuturnamente com esse objetivo.

Todas as tradições espirituais acreditam que a paz precisa viver no coração das pessoas antes que possa existir no mundo exterior.

5. Compartilhesua experiência de paz.

- Compartilhe seu sonho de paz. Converse sobre a paz. Na medida em que um número cada vez maior depessoas participarem desse compartilhamento, sua massa crítica surgirá.

- Compartilhe sua experiênciade paz por e-mail, por telefone, nos jornais, revistas, na mídia.

- Compartilhe a consciência da paz com outras pessoas, na família, na escola, no trabalho.

- Compartilhe sua gratidão pelo fato de outra pessoa encarar a paz com tanta seriedade quanto você.

- Compartilhe suas idéias para ajudar o mundo a ter paz.

- Compartilhe sua energia, sua força, sua abundância para ajudar qualquer pessoa que deseje se tornar um pacifista.

Organize fóruns de discussões. Transforme seu Rotary Club em círculos no qual todos tenham a chance de falar no seu desejo de promover a paz. Que cada clube se transforme numa “Célula da Paz”, num grupo que deseja promover a paz nas ruas, nas escolas, nascomunidades.

A paz é uma visão íntima, de cada um, invisível, oculta. No momento, é apenas uma centelha que queima em nosso peito. Em algum momento essa centelha se incendiará e juntará com outras centelhas que também se incendiarão e teremos então a grande chama. A chama da Paz Universal.

terça-feira, 29 de março de 2011

INCOMPATIBILIDADE FATAL

Após termos visitado os 92 Rotary Clubs do Distrito 4500 no segundo semestre de 2004, ano essencialmente político, chegamos à conclusão, eu e Helena, que a filosofia do Rotary, de ser apolítico como instituição, é um princípio ético que não pode mudar.
Nesse período eleitoral, percorremos clubes inteiramente desagregados, divididos, perdidos.

Vimos clubes que suspenderam todas as atividades meses antes do pleito e que, somente por um milagre conseguiram retomar, posteriormente. O que restou foram escombros, restos recompostos do que antes fora um pujante Rotary Club
Encontramos clubes que nunca mais se recuperaram. Perderam-se definitivamente para o trabalho rotário.

Há o caso daquele tesoureiro de clube que se candidatou a vereador da pequena cidade, sem ter se desvinculado das funções rotárias. Perdeu a eleição e o clube perdeu o companheiro, as finanças, talões de cheques e documentos. Até hoje chora a ética esquecida.

E pior. Quando um presidente de clube candidatou-se a prefeito, escreveu-se a crônica da morte anunciada. Havia nesse clube outros companheiros candidatos a vereadores. O presidente não se elegeu, gastou o que podia e o que não podia. Botou a culpa nos rotarianos, divididos, que não o apoiaram. Rotary? Perda de tempo, gasto inútil de dinheiro que não tenho mais. Não quero nem saber. E os companheiros, desagregados, perderam a fé e a esperança. Nunca mais se reuniram.

Quando a política partidária permeia o clube, quando rotarianos levam para reuniões rotárias suas preferências, a divisão se instala. Desinstala-se a unidade, o companheirismo, a harmonia. A filosofia do Rotary é incompatível com os ânimos acirrados das campanhas eleitorais, principalmente nas cidades do interior.
E por que isso ocorre? Simplesmente porque o que move os homens, o instinto mais forte, é a fome de PODER. É da natureza humana. Todos querem sentir o gosto do poder, ter um poder cada vez maior, se lambuzar de poder e de autoridade.
Aí está a grande diferença: Em Rotary, ninguém tem poder ninguém tem autoridade. O que nós temos em Rotary são diferentes níveis de responsabilidade, disse-nos Jonatham Magyiabe, ex presidente de RI.

Mas não é apenas isso. Há muitas outras diferenças.
Um rotariano não pode ter inimigos, nem adversários. O rotariano é amigo e companheiro de todos, indistintamente. Já ao contrário, todo candidato político, seja ele de bom ou mau caráter, é uma usina de desafetos. São as pessoas interessadas em derrubá-lo, em usurpar fatia de seu poder, em não deixar que cresça. São “amigos” que muitas vezes agem na surdina, sem se mostrarem, sem aparecerem, sem se declararem como tal.
Além disso, o rotariano vivencia a prestação de serviço voluntário, o trabalho desinteressado em favor do próximo. Já o candidato político visa o interesse próprio, arranjar votos, aliciar novos eleitores.
O rotariano prega e pratica sempre a verdade, como um código de ética, em tudo o que pensa, diz e faz. O candidato tem a palavra fácil para prometer o que nem sempre pode cumprir. Em princípio, não se norteia pela Prova Quádrupla, quando coloca a verdade ao sabor dos interesses eleitoreiros. Como dizia Roberto Campos: Em política o que importa não é o fato, mas a versão.
O rotariano valoriza o trabalho em equipe e para tanto organiza-se em comissões, em grupos de trabalho. O candidato político articula-se conforme os interesses do momento. São as famosas alianças políticas. Os que ontem eram inimigos, adversários ferrenhos, de um dia para o outro passam a ser confrades, amigos íntimos, sinceros correligionários.

Pelo dito, estou mais do que convicto que, se alguém, em algum clube de Rotary, tiver a pretensão de concorrer a qualquer cargo político, deve se desvincular do clube antes da campanha eleitoral.

Não quer dizer que, fora do período eleitoral, o político eleito, consagrado por seus ideais, não possa ser sócio de um Rotary Club. Conhecemos homens públicos, políticos, em nosso distrito, que são excelentes e exemplares rotarianos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

O ROTARY DO SEGUNDOS SÉCULO


O ROTARY DO SEGUNDO SÉCULO
Alberto Bittencourt

Quando me perguntam como será o Rotary do futuro, eu não hesito em responder que o Rotary do segundo século de existência é o que nós estamos construindo hoje. Ele se baseia em três palavras de ordem, três tarefas principais que ocupam todos os momentos e energias do líder rotariano do presente. São elas: visibilidade, integração e mobilização.
 I) VISIBILIDADE
Seja a nossa primeira tarefa, a de dar visibilidade a todo o bem que o Rotary faz no mundo.
O presidente Glenn disse que o Rotary nada tem a esconder. Não tem senhas nem códigos secretos. Tudo é claro e transparente, para ser compartilhado com a humanidade.
O Rotary de hoje não se cala, nem fica quieto. O Rotary de hoje faz e mostra o que faz. O Rotary de hoje prima pela visibilidade, para que todos saibam da existência de pessoas irmanadas, de braços dados, integradas, ajudando a mudar este Brasil e a mudar o mundo.
Para divulgar Rotary, podemos usar recursos de marketing, da mídia, o que estiver ao nosso alcance para que todos o conheçam e aprendam a admirá-lo. Devemos levar o nome do Rotary ao nosso ambiente de trabalho, às nossos profissões, aos nossos círculos de amizades, à nossa casa, mostrar as ações, os feitos, as realizações de nossos clubes.
É preciso dar visibilidade a tudo o clube faz, mostrar para sociedade os seus trabalhos, divulgar para o povo todo o bem que esse grupo de voluntários pratica. Só assim o Rotary Club terá credibilidade, fazendo e mostrando o que faz. Não é a toa que o novo Plano de Liderança de Clubes, recém instituído, preconiza a Comissão de Relações Públicas como uma das comissões permanentes.
Visibilidade é primeira palavra de ordem neste segundo século da existência do Rotary.
II) INTEGRAÇÃO
A segunda tarefa do rotariano é a integração.  Integrar é desenvolver e motivar as pessoas. É ensinar ao novo companheiro, como ser um autêntico rotariano, despertando-lhe a vocação de serviço. É transformar o velho companheiro, já cansado e desestimulado, em autêntico homem de ação, verdadeiro líder, reacendendo em seu coração a chama da amizade, da boa vontade, da paz e compreensão.
É a integração da Família Rotária na vida do clube. A Família Rotária integrada, unida como um FEIXE DE VARAS. As esposas ao lado dos maridos nas sessões plenárias, os filhos, os parentes, os clubes de jovens, Rotaract e Interact Clubs, os ex-integrantes do Intercâmbio de Jovens, os ex-participantes dos programas da Fundação Rotária, os familiares de rotarianos já falecidos, os amigos do Rotary, os "Rotarianos de Coração", tudo isso faz parte da Família Rotária. Integrados, unidos, trabalhando junto, freqüentando os clubes, as reuniões plenárias, dando opiniões, palpites, sugerindo programas, não apenas em companheirismo mas em todos os momentos de trabalho e de atividades do clube. O cônjuge pode estimular, ajudar muito a levantar os clubes. O cônjuge muitas vezes é quem puxa o rotariano cansado, acomodado, para vir a uma reunião plenária.
A integração, é a busca de parcerias, no que se chama de mútua cooperação, porque um clube sozinho faz muito menos do que a soma de vários clubes. São como brasas isoladas, são limitados. Se nós unirmos essas brasas, podemos ter uma grande fogueira resultante. Integração de um Rotary Club com outro Rotary Club, integração com outros clubes de serviços, integração com empresas privadas, com órgãos públicos, autoridades municipais, secretarias de governo, Polícia Militar, com entidades de classe, associações comerciais.
Integração é a segunda palavra de ordem neste segundo século da existência do Rotary.
 III) MOBILIZAÇÃO
A terceira tarefa do rotariano é a Mobilização do Quadro Social, para atender ao chamamento do serviço. Mobilizar todos os sócios, a Família Rotária, esposas, filhos, parentes, amigos, parceiros.
Mobilizar para o trabalho, é fazer com que todos os rotarianos sejam cúmplices uns dos outros, na busca dos ideais rotários.
Disse o ex-presidente de RI, Luís Vicente Giay: “cada clube é a soma de seus membros, o reflexo de seus sócios, quanto mais eficientes formos, maior eficiência terá o clube. Clubes de qualidade correspondem a homens dispostos, devotados ao ideal de servir, consagrados à ação como produto de sua fé”.
O Rotary de hoje é um Rotary composto de pessoas que não são apenas comprometidas. Ser comprometido só não é suficiente, ser comprometido não muda a vida das pessoas, não muda o futuro de ninguém, não muda essa situação crescente de sofrimento. É preciso que nós sejamos cúmplices uns dos outros. Cúmplices das metas e sonhos do ideal rotário para que todos nós sejamos envolvidos e responsáveis, verdadeiros militantes rotários. Sim, posto que os idosos desamparados, os enfermos desassistidos, as crianças deficientes, pobres, nas ruas, as pessoas que não têm onde morar, as comunidades carentes, não precisam de simpatizantes. É isso que nós temos que ser, militantes rotários, para mudar um pouco esse quadro de violência que permeia a sociedade, para mudarmos o nosso Brasil. É com realizações concretas de nossos Rotary Clubs que podemos elevar a imagem do Rotary ante tantos que nos rodeiam, em nossas comunidades e no mundo. Mobilização é a terceira palavra de ordem neste segundo século da existência do Rotary.




sábado, 5 de março de 2011

COMENTÁRIOS DE COMPANHEIROS

Comentários de Companheiros sobre o artigo de Alberto Bittencourt
Quadro Social – Reflexões

Alguns companheiros, utilizando o texto recebido, teceram considerações abordando a realidade de seus clubes. De tão ricas as reflexões, e por serem muitas vezes complementares ao artigo, resolvemos sintetizá-las num texto único, à guisa de auxílio aos clubes.

Segue-se abaixo um extrato resumido dos comentários recebidos dos seguintes companheiros:
• Carlos A. Marangone - Rotary Club de Presidente Prudente
• Roberto Flávio - Rotary Club RJ Rio Comprido
• Paulo Ricardo - Rotary Club do Recife Brum
Nossos agradecimentos sinceros a estes diletos pensadores e líderes, formadores de opinião.

Qual é nosso objetivo como clube de Rotary?
Promover (que significa criar condições para) e Participar de empreendimentos dignos, voltados para a melhoria do Planeta (desenvolvimento sustentável), partindo da região que acolhe cada clube, Proceder um contínuo estímulo e fomento do ideal de servir e Procurar apoio no companheirismo, elemento capaz de Proporcionar oportunidades de servir e Produzir a divulgação da ética profissional.
Dessa forma estaremos contribuindo: com nosso exemplo de vida, pública e privada, para a melhoria das comunidades; com nossa atitude de aproximação dos profissionais de todo o mundo, visando, pelo intercâmbio de relações, a paz entre as nações.
Sem observar nosso objetivo, os clubes se enfraquecem.

Como está o jardim do nosso clube?
O verde do nosso jardim significa assumirmos nossa importante posição diante da região que nos acolhe. Somos uma instituição centenária, voluntária, fortíssima, reconhecida mundialmente e com um enorme capital intelectual.
Precisamos aprender a cultuar estas qualidades e usá-las em proveito de nossos serviços, de nossa comunidade.

Quem convidar para fazer parte de nossa equipe?
Voltemos nossa atenção para a nossa região, nosso território de atuação.
Lá estão todas as forças que de que necessitamos, personalidades com ética, inteligência, sensibilidade, altruísmo, responsabilidade, verdadeiros vencedores, prontos a colaborar no servir.
Como sabiamente Rotary preconiza, alcemos desta enorme plêiade de profissionais escolhidos, nomes de diferentes áreas de atuação, para que tornemos visíveis nossos objetivos e fortes nossas ações.

Continuamente devemos nos perguntar :
• Por que sou rotariano?
• O que tenho feito para desempenhar o papel que me cabe nesta organização?
• Como vejo o Rotary em minha vida?
• Qual a cota de satisfação que este vínculo trás para o meu dia a dia?
• Como me comporto na vida pessoal em correlação com os princípios que assumi ao me integrar ao Rotary?
• Qual a minha contribuição para o fortalecimento, ampliação, manutenção e revitalização do nosso Quadro Social?


Há anos, o Rotary internacional patina sobre um número imutável de 1.200.000 associados.
Por que?

Fala-se muito em expandir e manter o Quadro Social, mas o que de produtivo se tem feito nesse sentido?
Esforçamo-nos para trazer novos companheiros, especialmente companheiros novos, e logo eles se vão. Qual a razão?

Cumprimos nossa obrigação de acompanhamento próximo, atribuímos-lhes missões, interessamo-nos em conhecer suas pretensões, esforçamo-nos para mostrar-lhes o Rotary e a profundidade e importância de suas ações no Mundo, a começar pela apresentação de nossos projetos e imediatamente neles os envolvendo?

Sim, companheiros, Rotary exige algo especial, esforço além do possível, grandeza de coração, respeito às qualidades e defeitos das pessoas, ausência de discriminação, ouvidos surdos e bocas caladas a boatos e fofocas, humildade, muita vontade de contribuir para um mundo melhor.

Mais uma vez, voltando os olhos de jardineiro para o nosso jardim, observemos :
∙ Quais de nós frequentamos as plenárias sem efetivamente estarmos presentes a elas?
∙ Quantos de nós assistimos, concentrados, às palestras conseguidas, com muito esforço, pelo companheiro da Comissão de Programa?
∙ Quantos de nós participamos eficazmente dos programas e projetos do clube?
∙ Em nosso meio, quantos de nós somos rotarianos na essência, na filosofia rotária, de ser e proceder?

Para estar verde e crescendo, é necessário que o clube esteja eficiente e eficaz, atuante e determinado, consciente de sua força e de sua grandeza.
Como estamos nós no envolvimento em projetos?
Quais são nossos projetos? Relembrando, quantos projetos foram executados nos últimos 10 anos?


Alguns clubes, até muitos de menor porte, pela envolvência e conhecimento dos objetivos de Rotary, por uma eficiente engrenagem formada pela coincidência de objetivos, pela construção do companheirismo, pela eficácia de seu quadro profissional diversificado e motivado, pelos mesmos ideais de construção da paz mundial, através do servir, conseguem fazer muito mais em prol da região em que operam e se tornam eficazes em suas ações.

Incentivo é a palavra de ordem para este fim.
A partir de uma idéia, de uma vontade manifestada, de uma necessidade da comunidade, somos tocados em nosso âmago. Cada um de nossos motivos pessoais (motivação), diferentes na essência de cada um, se congrega na origem geradora, traduzida pela força conjunta que move cada uma das engrenagens que movimentam a nossa roda dentada, símbolo dos clubes de Rotary.

Motivação - todos nós a temos, pois foi nossa livre e espontânea vontade que nos trouxe a Rotary.
Incentivo – este, requer Trabalho, Liderança, Companheirismo, Convencimento e, sobretudo, Pesquisa (conhecimento do assunto) e Planejamento na abordagem e na Execução dos propósitos.

Por tudo isto que foi dito e sentido, a receita para fortalecer nossos clubes é simplesmente:
- O crescimento na diversidade, na quantidade e na qualidade do quadro associativo dos clubes
- No aumento de atividades, de realizações, de projetos e na participação em programas
- No envolvimento do clube com a sociedade que o insere, buscando usufruir experiências, compartilhar idéias, contribuir em ações e atitudes, influir, levando nossos valores morais e éticos ao meio em que vivemos.

A estas premissas se seguirão muitas outras, como:
Tornar nossas reuniões atraentes e produtivas, serem objeto de desejo para nós e para o próximo, observarmos a pontualidade às reuniões, buscarmos a assiduidade, colaborarmos sempre com os companheiros e procurarmos espontaneamente o companheirismo e a solidariedade entre os membros. Surgirá então a sinergia que faz com que cada sócio pense primeiro no clube, em seus objetivos maiores, para depois pensar em si próprio, nas regras de convivência harmônica, que devem manter a distância do Rotary qualquer forma de arrogância, de preconceito e de intolerância.

Muito obrigado.
Recebam nosso abraço com carinho e votos de clubes cada vez melhores, mais fortes e mais ousados.
Alberto e Helena Bittencourt