ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal
ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

sábado, 24 de abril de 2010

OS QUATRO TETOS

OS QUATRO TETOS

Sai Baba, homem santo da Índia, diz que há quatro tetos na vida, quatro coisas cujo consumo devemos limitar pois podem acabar, são finitas e portanto não devemos desperdiçar: tempo, dinheiro, alimento e energia.
Seu tempo é o que você é. Sua energia é o que você faz. Seu alimento, seu dinheiro, é o que você tem.
Tempo é um artigo do qual todas as pessoas compartilham exatamente na mesma proporção: todo mundo só tem 24 horas por dia à sua disposição. O tempo desperdiçado não se recupera jamais, está perdido para sempre.
A maioria das pessoas desperdiça muito tempo em atividades fúteis e sem significado que as distraem de seguirem o caminho do crescimento, como por exemplo, assistindo filmes pouco edificantes, lendo romances de baixa categoria. A tagarelice, mexericos, desperdiça tempo e energia. Igualmente, hábitos dispendiosos como o jogo, apostas, bebidas e outras atividades desperdiçam tempo, dinheiro e energia.
Emoções negativas como ódio, raiva, cobiça, ressentimento, inveja ou ciúme, consomem vastas quantidades de energias que poderiam ser mais proveitosamente usadas de modo positivo.
Muitas pessoas, homens e mulheres, têm armários abarrotados de roupas que não usam mais, prateleiras cheias de livros lidos e empoeirados que só ocupam lugar e poderiam ser úteis a tantas pessoas. Gastamos muito dinheiro com coisas supérfluas e sem necessidade, quando poderíamos economizar um pouco para ajudar os pobres e desassistidos, aliviar o sofrimento dos enfermos, melhorar as condições de vida dos deficientes, recuperar drogados, dar alegria aos idosos, cuidar das crianças para que tenham um futuro melhor.
Há desperdícios demais no mundo. Enquanto pessoas passam fome em países pobres, nos países ricos se esbanja.
Será que estamos desperdiçando nosso tempo em atividades pouco edificantes?
Será que estamos desperdiçando nosso dinheiro com coisas supérfluas e desnecessárias?
Será que estamos desperdiçando nosso alimento, deixando estragar e jogando fora o que poderia alimentar o próximo?
Será que estamos desperdiçando nossa energia, com banalidades que nos consomem e desgastam que só nos trazem inutilidades, baixos valores como vaidade, orgulho, preconceito?
Sai Baba disse que todo desperdício é como derramar água numa peneira. A água valiosa se perde por ser dispersada em todas as direções, em vez de canalizada para uma causa específica.
Você precisa acabar com o hábito corriqueiro de arranjar incontáveis desculpas para o fato de ter muito pouco tempo e energia para o trabalho voluntário.
Se você estabelecer um teto, um limite aos desejos de seu EGO superficial e mundano, a poupança daí resultante pode ser usada para ajudar aos menos favorecidos. Com diretrizes claramente definidas e um programa certo, é possível reduzir os desperdícios, aplicando o dinheiro, a comida, o tempo e a energia assim economizados na ajuda às pessoas necessitadas.

terça-feira, 6 de abril de 2010

ARAUTOS DA PAZ



Aproveito para enaltecer aqui as figuras de três grandes estadistas brasileiros, três pacifistas, três líderes e patriotas de renome internacional, que jamais deixaram de praticar a força do diálogo, da razão, do convencimento e conseguiram fazer do Brasil desde o início do século XX, esta grande nação, mundialmente reconhecida, orgulho de todos os brasileiros.

1 - Barão do Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos Júnior, (1845 - 1912), até o último dia de vida titular da pasta de Relações Exteriores do Brasil, que ocupou ininterruptamente desde 3 de dezembro de 1902. Destacou-se sempre por sua política exterior de concórdia, repulsando toda guerra de conquista. Defendeu até o fim a Constituição Federal de 1891, que em seu artigo 88 dizia: Os Estados Unidos do Brasil em caso algum se empenharão em guerra de conquista, direta ou indiretamente, por si ou em aliança com outra nação.

Amigo sincero da paz, assinou, durante a sua gestão trinta tratados de arbitramento internacional, entre eles o das “Missões”, o do território do Amapá, (1900), o do território do Acre, concluído em Petrópolis,(1903), no qual o Brasil indenizou a Bolívia em 2 milhões de libras esterlinas e mais alguns territórios pequenos para acertar as fronteiras, e o tratado com o Uruguai, (tratado de condomínio da Lagoa Mirim do rio Jaguarão), considerado como “ato de raro altruísmo internacional” (1908).

Sua visão ampla e seu espírito pacífico e simultaneamente seu patriotismo que demonstrou na atividade de pacificação das relações exteriores com os povos e governos sul-americanos, evitou muitas conflagrações durante a sua época.

2 - Ruy Barbosa, (1849 - 1923), grande pacifista brasileiro, de valor internacional que, durante uma vida inteira de ação, peleja e apostolado, pugnou pelo direito, pela justiça e pela liberdade. Inumeráveis são suas realizações, no campo da política, da literatura, do direito e do jornalismo. Dotado de fulgurante inteligência, enfrentou corajosamente as ditaduras de sua época, pois encarnaram-se nele enormes aspirações pela liberdade, elemento essencial para a paz na Terra.

Este grande senso de liberdade tornou-o também um dos maiores lutadores pela abolição. Para a libertação do Brasil da monarquia, foi ele um dos mais eficazes arautos, talvez o mais notável. A respeito de suas contribuições para este objetivo, na imprensa, diz Osório Duque Estrada em sua “História do Brasil”: Nunca a voz da imprensa militante e partidária logrou tanto prestígio entre nós.

Ruy Barbosa participou do primeiro ministério da jovem República e destacou-se muito na consolidação do Estado, na realização de reformas e solução de problemas surgidos em virtude das novas instituições.

Repercussão internacional alcançou sua participação na Conferência da Paz em Haya, (1907), como representante do Brasil. Lá, conquistou sucesso eminente, defendendo a igualdade entre pequenos e grandes nações quanto à sua soberania. Por sua atuação recebeu o cognome de "O Águia de Haya". É considerado uma das maiores inteligências do seu tempo, pela clareza e perspicácia de suas argumentações.

O caminho da paz e da compreensão entre povos e nações se opõe a qualquer tendência de agir em termos de superioridade nacional ou racial. Ruy Barbosa provou que, na mesa de negociação, não existe nação superior, nem nação inferior.

3 - Marechal Rondon. Outro exemplo de patriota e pacifista foi o marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865 – 1958). Nos primórdios do século 20, à frente da Comissão Rondon, foi o grande líder da construção de linhas telegráficas no interior do Mato Grosso até Goiás. Desbravando e mapeando regiões, enfrentando doenças tropicais como a malária, sofrendo ataques dos silvícolas, o marechal Rondon abriu caminho rumo ao oeste brasileiro, no desafio ciclópico de integrar o Brasil. Seu lema: Morrer se preciso for, matar nunca.

SOLIDARIEDADE A UM COMPANHEIRO



Dirijo-me aos mais de 900 companheiros do GEROI, espalhados pelo imenso Brasil, pelos países de língua portuguesa, pela América Latina, pelo mundo.
Nosso presidente, Francisco Rolando Issa passa por momentos difíceis, tão difíceis que somente ele e sua família podem avaliar. Ao que tudo indica o fundador, criador e organizador dessa formidável rede de expressão e comunicação dedicada a assuntos do Rotary International que é o GEROI, vive uma tormenta de inimagináveis consequências.
Uma coisa é certa: ele precisa de nosso apoio, de nossa solidariedade, de nossa ajuda. A partir do momento em que sua esposa Elisabeth dirigiu a seu pedido, veemente apelo à nossa comunidade, não podemos deixar de comparecer.
Issa formou uma formidável cadeia de rotarianos que se unem através da Internet, voltados para o estudo e desenvolvimento dos clubes, para o esclarecimento de dúvidas, para a divulgação de exemplos edificantes, para o aprimoramento pessoal e coletivo, para o cultivo da ética. São quase um milhar de mensagens que circulam mensalmente desde o ano de 2005, ano da criação do GEROI.
Issa nunca faltou em todos os momentos dessa trajetória vitoriosa. Sua liderança precisa está presente sempre que necessário, para colocar a casa em ordem, para relembrar os princípios e regras que balizam o GEROI. Sua palavra equilibrada sempre surge oportuna, apaziguadora, conciliadora, pacificadora, esclarecedora, orientadora.
Há um ditado africano que diz: "Pessoas comuns, fazendo coisas simples, em lugares pouco importantes, conseguem mudanças extraordinárias." Assim é o Issa, assim são os rotarianos de hoje.
Profissional devotado, cirurgião dentista, Issa trabalha todas as jornadas para ganhar o pão de cada dia. À noite, dedica-se até altas horas ao GEROI, diariamente, a pastorear o seu rebanho, sem perder um só detalhe, vigilante, empolgado, entusiasmado.
Minha proposta é formarmos uma cadeia de solidariedade e apoio ao nosso presidente. Se 160 companheiros depositarem 50 reais cada um, já teremos aí os 8 mil necessários para a liberdade. Mas ainda há outros custos com advogados e com o processo. Quem achar muito, colabore com 5, 10, 25, quanto puder.
Não importam as circunstâncias, o que importa é darmos as mãos a um companheiro que está precisando. Não podemos faltar-lhe nesta hora. Comecemos na segunda feira, dia 05 de abril, para que o presidente Issa possa se recuperar e voltar às suas atividades normais o quanto antes.
Eu sempre disse que o GEROI é um tesouro de informações e de amizades. São muitas as jóias preciosas que colhi nesses cinco anos de existência. Muito tenho aprendido com os amigos. Nomear a todos seria impossível. Sempre recebi o estímulo dos companheiros ao repercutirem minhas mensagens. Devo muito ao GEROI e ao presidente Issa. Quero vê-lo de volta, entre nós, no seu posto de timoneiro. Espero conhecê-lo pessoalmente no Instituto Rotary Brasil de Santos, mais perto de sua cidade, São José dos Campos.
Obrigado, companheiro Issa. Que Deus o proteja e ilumine.
OBRIGADO AOS COMPANHEIROS DO GEROI.



Prezados companheiros do GEROI
Também já fiz a minha parte. Agendei a trasnferência da quantia de R$50,00, conforme consta abaixo. É como a gota d'água do passarinho ante o incêncio da floresta mas, se todos se mobilizarem, conseguiremos apagar o fogo.
Volto a dizer que não importam as circunstâncias, o que importa é que o comp Issa precisa de nós e nós não podemos faltar. O caminho está traçado, passemos à ação.

DAR AS MÃOS

DAR AS MÃOS




É sempre admirável ver duas pessoas de mãos dadas. É como se uma corrente de energia, de amor, de força, unisse definitivamente dois corpos físicos, nos quais um batalhão de elétrons atravessasse velozmente, por canais condutores, de um para outro, fortalecendo-os, energizando-os.

Gosto de apreciar as crianças a brincar de mãos dadas e, especialmente, os casais mais idosos quando dão a mão um para o outro. Os dedos entrelaçados quanto mais se estreitam, mais transmitem energia.

Dar as mãos é, sobretudo, uma relação de troca em que não há nem recebedor, nem doador. Quando estiver andando, você gostará, talvez, de pegar na mão de uma criança. Ela receberá sua segurança e estabilidade e você receberá dela o frescor e a inocência.

Cientificamente, o ato de dar as mãos, está provado, acalma, tira a ansiedade, dá uma tranqüilidade maior à uma alma transtornada pela dor e pelo medo.

O dr. David Servan-Schreiber, médico psiquiatra francês, autor do livro “Curar”, publicado no Brasil pela Sá Editora, conta o caso do marido que, numa emergência hospitalar, apenas segurou a mão da esposa enquanto ela, apavorada, se submetia a dolorosos procedimentos médicos. Após o término dos mesmos, ele relata que ouviu dela a seguinte expressão:
"Você não imagina o bem que me fez ao segurar a minha mão enquanto eu estava com medo."

É fato comprovado pela ciência através da análise das ondas cerebrais do estresse que, em pacientes com ferimentos graves, podem não sarar com o simples gesto de afeto de dar as mãos, mas a solidão e o medo desaparecem assim como, sabe-se agora, a dor.

Experimentos científicos o comprovam, diz o dr David. Se um enfermeiro desconhecido simplesmente segura a mão da paciente, o medo diminui. O cérebro, mostrado em imagens de ressonância magnética revela menos ansiedade, embora a dor continue. Entretanto, se for o marido a lhe tomar as mãos, o cérebro se acalma em todos os sentidos e em todos os níveis. 

O Dr. Davi diz que qualquer coisa extraordinária se passa através do contato físico. É algo tão forte quanto um potente medicamento, capaz de acalmar a dor e o medo. E quanto mais a relação é forte, mais esse medicamento é eficaz. O efeito sobre o cérebro das mulheres é diretamente proporcional ao amor que elas devotam ao seu marido.

Assim, na ressonância magnética, pode-se ver a modificação que ocorre em uma das regiões mais profundas do cérebro emocional – O hipotálamo – a glândula que regula a secreção de todos os hormônios do corpo e sobretudo dos hormônios do estresse. Poder agir desse modo sobre o hipotálamo e sem efeitos secundários é o sonho de toda indústria farmacêutica, prossegue o médico.

Intuitivamente, se descobriu o que há de mais profundo na natureza humana: a necessidade que todos têm de sentir fisicamente a natural conexão com o outro e com o amor. Mais do que físico, dar as mãos é um contato espiritual. É preciso tirar proveito disso.



TOME A MINHA MÃO  

 Thich Nhat Hanh 
(monge vietnamita)

Tome a minha mão
Vamos caminhar
Vamos apenas caminhar.
Vamos despertar de nossa caminhada
Sem pensar e sem chegar a lugar nenhum
Caminhar pacificamente,
Caminhar alegremente
Nossa caminhada é de paz
Nossa caminhada é de felicidade.