ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

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ALBERTO BITTENCOURT - Palestrante, conferencista, motivador, consultor, escritor, biógrafo pessoal

quarta-feira, 25 de março de 2009

O ROTARY DE HOJE E DE SEMPRE



O ROTARY DE HOJE E DE SEMPRE
As Três Tarefas Principais



Quando me perguntam como será o Rotary do futuro, eu não hesito em responder que o Rotary do segundo século de existência é o que nós estamos construindo hoje. Ele se baseia em três palavras de ordem, três tarefas principais que ocupam todos os momentos e energias do líder rotariano do presente. São elas: visibilidade, integração e mobilização. 


I) VISIBILIDADE

Seja a nossa primeira tarefa, a de dar visibilidade a todo o bem que o Rotary faz no mundo. 

O presidente Glenn disse que o Rotary nada tem a esconder. Não tem senhas nem códigos secretos. Tudo é claro e transparente, para ser compartilhado com a humanidade. 

O Rotary de hoje não se cala, nem fica quieto. O Rotary de hoje faz e mostra o que faz. O Rotary de hoje prima pela visibilidade, para que todos saibam da existência de pessoas irmanadas, de braços dados, integradas, ajudando a mudar este Brasil e a mudar o mundo.

Para divulgar Rotary, podemos usar recursos de marketing, da mídia, o que estiver ao nosso alcance para que todos o conheçam e aprendam a admirá-lo. Devemos levar o nome do Rotary ao nosso ambiente de trabalho, às nossos profissões, aos nossos círculos de amizades, à nossa casa, mostrar as ações, os feitos, as realizações de nossos clubes. 

É preciso dar visibilidade a tudo o clube faz, mostrar para sociedade os seus trabalhos, divulgar para o povo todo o bem que esse grupo de voluntários pratica. Só assim o Rotary Club terá credibilidade, fazendo e mostrando o que faz. Não é a toa que o novo Plano de Liderança de Clubes, recém instituído, preconiza a Comissão de Relações Públicas como uma das comissões permanentes.

Visibilidade é primeira palavra de ordem neste segundo século da existência do Rotary.

II) INTEGRAÇÃO

A segunda tarefa do rotariano é a integração. Integrar é desenvolver e motivar as pessoas. É ensinar ao novo companheiro, como ser um autêntico rotariano, despertando-lhe a vocação de serviço. É transformar o velho companheiro, já cansado e desestimulado, em autêntico homem de ação, verdadeiro líder, reacendendo em seu coração a chama da amizade, da boa vontade, da paz e compreensão. 

É a integração da Família Rotária na vida do clube. A Família Rotária integrada, unida como um FEIXE DE VARAS. As esposas ao lado dos maridos nas sessões plenárias, os filhos, os parentes, os clubes de jovens, Rotaract e Interact Clubs, os ex-integrantes do Intercâmbio de Jovens, os ex-participantes dos programas da Fundação Rotária, os familiares de rotarianos já falecidos, os amigos do Rotary, os "Rotarianos de Coração", tudo isso faz parte da Família Rotária. Integrados, unidos, trabalhando junto, freqüentando os clubes, as reuniões plenárias, dando opiniões, palpites, sugerindo programas, não apenas em companheirismo mas em todos os momentos de trabalho e de atividades do clube. O cônjuge pode estimular, ajudar muito a levantar os clubes. O cônjuge muitas vezes é quem puxa o rotariano cansado, acomodado, para vir a uma reunião plenária. 

A integração, é a busca de parcerias, no que se chama de mútua cooperação, porque um clube sozinho faz muito menos do que a soma de vários clubes. São como brasas isoladas, são limitados. Se nós unirmos essas brasas, podemos ter uma grande fogueira resultante. Integração de um Rotary Club com outro Rotary Club, integração com outros clubes de serviços, integração com empresas privadas, com órgãos públicos, autoridades municipais, secretarias de governo, Polícia Militar, com entidades de classe, associações comerciais. 

Integração é a segunda palavra de ordem neste segundo século da existência do Rotary.

III) MOBILIZAÇÃO

A terceira tarefa do rotariano é a Mobilização do Quadro Social, para atender ao chamamento do serviço. Mobilizar todos os sócios, a Família Rotária, esposas, filhos, parentes, amigos, parceiros. 

Mobilizar para o trabalho, é fazer com que todos os rotarianos sejam cúmplices uns dos outros, na busca dos ideais rotários. 

Disse o ex-presidente de RI, Luís Vicente Giay: “cada clube é a soma de seus membros, o reflexo de seus sócios, quanto mais eficientes formos, maior eficiência terá o clube. Clubes de qualidade correspondem a homens dispostos, devotados ao ideal de servir, consagrados à ação como produto de sua fé”.

O Rotary de hoje é um Rotary composto de pessoas que não são apenas comprometidas. Ser comprometido só não é suficiente, ser comprometido não muda a vida das pessoas, não muda o futuro de ninguém, não muda essa situação crescente de sofrimento. É preciso que nós sejamos cúmplices uns dos outros. Cúmplices das metas e sonhos do ideal rotário para que todos nós sejamos envolvidos e responsáveis, verdadeiros militantes rotários. Sim, posto que os idosos desamparados, os enfermos desassistidos, as crianças deficientes, pobres, nas ruas, as pessoas que não têm onde morar, as comunidades carentes, não precisam de simpatizantes. É isso que nós temos que ser, militantes rotários, para mudar um pouco esse quadro de violência que permeia a sociedade, para mudarmos o nosso Brasil. É com realizações concretas de nossos Rotary Clubs que podemos elevar a imagem do Rotary ante tantos que nos rodeiam, em nossas comunidades e no mundo. Mobilização é a terceira palavra de ordem neste segundo século da existência do Rotary.


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BOLSAS ROTARY PELA PAZ MUNDIAL

Você gostaria de mudar o mundo?
Gostaria de ganhar uma bolsa de estudos numa universidade de renome internacional com todas as despesas pagas?
Então inscreva-se nas Bolsas Rotary pela Paz Mundial. Estão abertas as inscrições para a turma de 2010-12.
Candidate-se a uma das bolsas patrocinadas pela Fundação Rotária do Rotary International, em um dos sete Centros Rotary de Estudos Internacionais existentes em oito universidades do mundo.
Entre as despesas cobertas pelas bolsas estão passagens aéreas, mensalidades e taxas escolares, hospedagem e alimentação, transporte local, despesas fortuitas e estágios de verão.
São dois os tipos de bolsas educacionais nas áreas de paz e resolução de conflitos: você pode concorrer a um curso de mestrado com dois anos de duração, ou a um certificado de aperfeiçoamento profissional com duração de três meses, o qual funciona duas vezes por ano.
A Fundação Rotária seleciona anualmente, com base de mérito, 60 bolsas de mestrado e 50 de aperfeiçoamento profissional, (25 em cada semestre), num total de 110 bolsas anuais. Oferece também um estágio, onde os bolsistas podem aplicar na prática os conhecimentos adquiridos no curso.
Os sete Centros Rotary de Estudos Internacionais nas oito universidades são os seguintes:

1. Chulalongkorn University, Bangcoc, Tailândia. Centro De Aperfeiçoamento Profissional, o único onde são cursadas as bolsas de três meses de duração.
2. Duke University e University of North Carolina - Chapel Hill, Carolina do Norte, EUA
3. International Christian University - Tóquio, Japão
4. Universidad del Salvador - Buenos Aires, Argentina
5. University of Bradford - West Yorkshire, Inglaterra
6. University of California, Berkeley - Califórnia, EUA
7. University of Queensland, Brisbane, Austrália

Os bolsistas do Rotary pela paz mundial apóiam a missão da Fundação Rotária de paz e compreensão mundial. São líderes que promovem a paz, a mútua cooperação entre homens e nações, a resolução de conflitos em todos os setores. Atuam nas áreas onde houver guerras, cataclismos, fome, miséria, doenças, no atendimento às vítimas, aos refugiados, na busca de soluções.
Os cursos abrangem relações internacionais, administração pública, desenvolvimento auto-sustentável, estudos da paz e resolução de conflitos, entre outros assuntos.
Após a conclusão, os ex-bolsistas trabalham em várias áreas, como órgãos públicos governamentais, ONGS internacionais, como Médicos Sem Fronteiras, empresas de consultoria, Forças Armadas, e em organizações internacionais, como o Banco Mundial, a Organização Internacional para as Migrações, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU). A cada turma que completa o curso, maior é a rede de pessoas dedicadas à causa da paz.
Os candidatos devem ter, além de excelentes habilidades de liderança, compromisso com a paz e compreensão mundial, demonstrado por intermédio de conquistas acadêmicas, profissionais e pessoais, e de participação em atividades de prestação de serviços comunitário.
Para o curso de mestrado são exigidos diploma universitário, proficiência em um segundo idioma e um mínimo de três anos de experiência na área, seja como voluntário, seja em empregos remunerados. A decisão final pela aceitação dos candidatos é da universidade escolhida.
Para o certificado de aperfeiçoamento profissional são exigidos diploma de nível médio ou superior, proficiência em inglês e um mínimo de cinco anos de experiência em posição de responsabilidade. A decisão de aceitação dos candidatos é tomada por uma comissão de seleção, pois os mesmos não precisam se inscrever diretamente na universidade.
Não poderão candidatar-se: rotarianos; rotarianos honorários; funcionários de qualquer entidade rotária; cônjuges, descendentes diretos (filhos e netos) ou ascendentes (pais ou avós) de rotarianos; ex-rotarianos que deram baixa do Rotary há menos de 36 meses, e seus parentes.
Sócios de Rotaract Clubs e deficientes podem e são incentivados a se inscreverem.
Para se inscrever, o candidato deve obter o formulário de inscrição junto a um Rotary Club, baixar da internet ou solicitar por e-mail a este redator.
Uma vez preenchido o formulário, anexar os documentos pedidos e enviar a inscrição a um dos Rotary Clubs locais até o dia 01 de junho de 2009.
O Rotary Club endossa o formulário e o envia ao Distrito para endosso do governador e remessa à Fundação Rotária. O prazo fatal para recebimento pela Fundação Rotária é 01 de julho de 2009.
Acesse o site de cada universidade ou o site do Rotary International - www.rotary.org/rotarycenters para informações mais detalhadas.
Boa sorte!

quinta-feira, 19 de março de 2009

ASSOCIATION ENFANTS DU BRÉSIL


Carta à presidente da Association Enfants du Brésil,
Neuchâtel, Suíça


Querida amiga Monique Joly

Espero que estejam todos bem.
Estou aqui em companhia de nossa querida irmã Anatília de Souza Viana, presidente do CRVV – Centro de Revitalização e Valorização da Vida. Ela veio novamente agradecer, em nome das crianças, a imensa ajuda que você e os amigos benfeitores da Suíça, têm prestado. Desde o início e sem interrupção, a AEB- Association Enfants du Brésil, tem dado inteiro e total apoio ao Projeto Criança Urgente, o PROCRIU, que atende às crianças em situação de risco da favela do Bode, no bairro do Pina, Recife.
Com os 45 mil reais que você recentemente enviou, apurados na festa de quinze anos da AEB, compramos a segunda casa, vizinha da primeira. Pudemos assim, aumentar de 100 para 150 o número de crianças.
Esse foi mais um presente da Association Enfants Du Brésil. Somando-se aos 60 mil da primeira casa, aos 15 mil do terreno dos fundos, onde funciona a quadra de jogos, e ao tanto que foi enviado para salários, alugueis, despesas e donativos diversos, ao longo dos seis anos de existência da instituição, dá para se ter idéia do quanto de bem tem sido feito pela AEB.
As crianças atualmente recebem aulas de informática, música instrumental, teoria musical, coral, capoeira, artes, danças culturais, além de, é claro, reciclagem e reforço escolar. Na quadra, ainda por concluir, praticam atividades esportivas e de recreação. A sala de informática, conta atualmente com 10 (dez) computadores.
Uma assistente social dá apoio às famílias. Sob a supervisão incansável das irmãs Anatília e Zena, e de instrutores capacitados, ainda são realizados passeios, com visitas a parques, museus, centros culturais e de entretenimento.
Tudo isso graças a você, Monique, e ao seu infinito amor.
A respeito das três irmãzinhas, pelas quais você sempre pergunta e se preocupa, Marcela, 12, Carolina, 11 e Micaela, 9, as notícias não são animadoras. O pai, que estava internado, com câncer, faleceu. A mãe vive pelos cantos, embriagada, drogada, não tem condições, paradeiro, nem interesse pelas filhas. Um homem que se diz padrasto já tentou até estuprar uma delas. As pequeninas estão atualmente com uma tia, num barraco paupérrimo, precisando de apoio e ajuda.
Você acha viável conseguir alguém que as apadrinhe, para que elas não sejam jogadas na rua? É triste, mas sabemos que o destino dessas crianças, quando largadas na favela é a prostituição, mesmo que ainda impúberes
Jamais esqueceremos da história de Mariane (nome fictício). Aos 9 anos de idade, foi apresentada às irmãs como prostituta mirim.
_Como é possível, perguntou você, uma menininha tão pequena?
_Elas recebem 1 real para se prostituirem, responderam as irmãs.
_Que tipo de homem é capaz de tal barbaridade?
_Há de todo tipo na favela, inclusive matadores, estupradores, disseram as irmãs.
Estarrecida, você quis apadrinhar a pequena Mariane. Mandava mensalmente uma quantia para que as irmãs cuidassem dela, pagassem uma escola particular e um plano de saúde. Deu dinheiro para roupas, material escolar e outros itens de necessidade. Mariane passou a residir com as irmãs. Viva e inteligente, aprendeu a ler, escrever, interpretar textos em apenas seis meses. Ficou convencida, esnobava e desfazia das colegas. Dizia que tinha uma madrinha que lhe mandava dinheiro, que ia embora para a Suíça e coisa e tal.
A ajuda acabou quando o pai de Mariane, viciado e ex presidiário, invadiu o CRVV de revólver em punho. Queria o dinheiro enviado para a filha, que ele iria administrar. Passou a ameaçar as irmãs. Daí pra frente, o programa de ajuda à Mariane teve que terminar. Hoje, decorridos mais de três anos, Mariane voltou para as ruas. Vive por aí, nas esquinas. Não estuda, não trabalha, a família desestruturada.
Mas você, Monique Joly, não desiste, segue fazendo o bem. Anjo protetor de nossas crianças, sonha sempre com a viagem anual ao Brasil.
Obrigado, Monique Joly.
Nos seus quinze anos, que a Association Enfants Du Brésil seja cada vez mais forte. Que Deus a proteja e a todos os que fazem a AEB e seus benfeitores.
Merci beaucoup. Au revoir.

Alberto Bittencourt

quarta-feira, 11 de março de 2009


104 ANOS DE EXISTÊNCIA

O Rotary International completou 104 anos de existência no dia 23 de fevereiro de 2009.

Em 1905, Paul Harris, um advogado de Chicago, EUA, reuniu três amigos e clientes e fundou um clube com o objetivo de evitar a solidão da cidade grande, praticar a mútua ajuda profissional e desenvolver atividades de companheirismo e amizade. Esse clube logo se tornou a primeira organização de prestação de serviços no mundo.

Adotou o nome ROTARY por serem as reuniões em sistema de rodízio, a cada semana no endereço de um membro. Tendo como lema: DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI, o Rotary cresceu, multiplicou-se e se espalhou pelo mundo.

Assim nasceu o ROTARY INTERNATIONAL. Hoje são mais de 1,2 milhões de homens e mulheres trabalhando em favor da paz e compreensão mundial, distribuídos por mais de 33 mil clubes, em 205 países e regiões geográficas. No Brasil os rotarianos formam um contingente de mais de 52.000 membros.

O braço financeiro do Rotary é a Fundação Rotária. Sua maior bandeira no momento é a erradicação da paralisia infantil da face da Terra.

O Rotary foi a primeira entidade a vislumbrar a possibilidade de, mediante a vacina Sabin, facilmente ministrável, com apenas duas gotinhas e cem por cento de eficácia, eliminar da face da terra o terrível vírus da poliomielite. Lançou-se sozinho nessa gigantesca empreitada no ano de 1985.

A ele seguiram-se outras organizações: ONU, OMS, UNICEF, CDC - Comitê Norte Americano de Prevenção e Controle de Doenças, e governos de países do mundo inteiro.

Nesses mais de 20 anos de campanhas, Dias Nacionais de Imunização foram implantados nos mais difíceis e inóspitos recantos da Terra. Milhões de voluntários, sob a liderança de rotarianos, levaram vacinas às crianças em regiões assoladas por guerras as mais diversas, sem meios de comunicação adequados, sob o risco de minas terrestres vencendo o preconceito, o medo, a ignorância.

De 1985 a 2009, mais de 2 bilhões de crianças foram vacinadas e mais de 5 milhões de crianças deixaram de contrair a poliomielite. Dos 350.000 casos anuais, ocorridos em 1985, menos de 1000 casos ocorreram no ano de 2007. 99% das metas de imunização foram concretizadas. Restam apenas quatro países onde a doença ainda é endêmica: Paquistão, Índia, Afeganistão e Nigéria. Esperamos que em breve nenhuma criança do mundo, se Deus quiser, contraia esse temível mal.

O Rotary já investiu até agora, mais de 800 milhões de dólares nas campanhas de vacinação, atrás apenas do governo dos Estados Unidos. O Brasil recebeu do Rotary, em 1986, U$6,4 milhões, para compra de vacinas nos anos posteriores. Três anos depois, em 1989, no município de Souza, PB aconteceu o último caso de paralisia infantil em nosso país.

É importante considerar que os recursos empregados pelo Rotary foram frutos de parcerias e de contribuições espontâneas de rotarianos do mundo inteiro, que acreditaram que através da proteção à infância estariam no caminho certo da busca da Paz e da Compreensão Mundial.

Em novembro de 2007 o Rotary International firmou parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates para acabar com a pólio. Recebeu a quantia de US$100 milhões com a condição de equiparar a doação com outros U$100 milhões, no prazo de três anos.

Em janeiro de 2009, Bill Gates anunciou na Assembléia Internacional de San Diego, Califórnia, EUA, a doação de mais US$255 milhões para a Fundação Rotária, com a contrapartida de o Rotary arrecadar mais US$100 milhões.

Em resumo, as duas doações da Fundação Gates totalizam US$355 milhões e o Rotary deverá arrecadar mais US$200 milhões até 30 de junho de 2012. Esse esforço passou a ser chamado Desafio 200 Milhões de Dólares do Rotary. Assim, a parceria Fundação Rotária & Fundação Gates resultará em um total de US$555 milhões de recursos para erradicar a poliomielite da face da Terra.

Essa é a maior campanha de saúde pública que já ocorreu em toda a história da humanidade. Com seriedade, transparência, credibilidade e gozando da confiança de todos, graças a um extraordinário poder de união, o Rotary iniciou e capitaneou essa campanha. Ao todo, cerca de U$2 bilhões já foram aplicados.

Mas, todo esse dinheiro não foi o mais importante. O principal foram as mais de 20 milhões de horas de trabalho em que voluntários rotarianos lideraram milhões de outros voluntários, na concretização desse ideal, em campanhas e dias nacionais de imunização, levando, transportando, armazenando, aplicando vacinas. Tréguas em conflitos armados, armistícios em guerras foram decretados em áreas infestadas de minas terrestres, em territórios contaminados por doenças como AIDS, tuberculose, malária, onde a ignorância, a miséria, a violência levava a inimagináveis preconceitos, como o de que a vacina Sabin transmitia AIDS e causava esterilização nas crianças.

Conseguimos superar isso tudo. Estamos em vias de bradar aos quatro ventos: o mundo está livre da pólio! Nunca mais uma criança vai morrer ou ficar aleijada, vítima da paralisia infantil!
Por isso este meu grito. Celebrar os 104 anos do Rotary, é celebrar a vida, é celebrar a saúde, é celebrar a Paz!

F I M